Um dos sintomas mais reconhecíveis de distúrbio do sono é o ronco, embora muitos pacientes ignorem esse sinal ou não o reconheçam como sintoma de uma doença mais grave.
Nem sempre estes sintomas de distúrbios do sono estão relacionados à apneia do sono, por isso, é importante que, se você possui alguns dos sintomas, procure um especialista para que seja feito um diagnóstico preciso.
Existem três tipos principais de distúrbios respiratórios do sono que se manifestam na apneia do sono. Descobrir as características específicas de cada um pode ajudá-lo a reconhecer os diferentes tipos de DRS nos seus pacientes.
A apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorre quando as vias respiratórias superiores do paciente se fecham (parcial ou totalmente), mas os esforços para respirar continuam.
As principais causas de obstrução das vias respiratórias superiores são:
A AOS é a forma mais comum de apneia do sono e afeta mais de três em cada dez homens e quase uma em cada cinco mulheres.*
Apnéia central é um distúrbio respiratório do sono caracterizada pela cessação do fluxo aéreo por um período igual ou maior do que 10 segundos, durante o qual não se evidenciam esforços respiratórios.
A apneia mista do sono é uma mistura da obstrutiva com a central, sendo caracterizada pela diminuição do controle da respiração, causada pela falta de sinal para a respiração e pela obstrução das vias aéreas. Ela é o tipo menos comum entres os três.
Há uma variedade de opções de tratamento para a apneia do sono com diferentes níveis de eficácia.
CPAP, APAP e terapia binível
Terapia de pressão positiva nas vias respiratórias pode ser administrada de alguns modos:
Iniciar e manter com o tratamento mais eficaz para apneia do sono pode ajudá-los a retomar o controle de suas vidas. Um tratamento eficaz pode reverter os efeitos de sonolência diurna, fadiga, mau humor e depressão. Estudos mostram que quando os pacientes são bem sucedidos no tratamento, os custos de longo prazo dos cuidados com a saúde são pelo menos 50% menores no todo.
Há também diversas comorbidades graves, como doenças cardiovasculares, diabetes e acidente vascular cerebral, que têm uma forte ligação com a apneia do sono.
A polissonografia monitora seus estágios do sono e ciclos para identificar se, ou quando seus padrões de sono são interrompidos e por quê.
Em uma clínica, um hospital ou laboratório do sono, a equipe clínica coloca sensores no corpo do paciente para monitorar o seu sono.
Durante o estudo do sono, a polissonografia registra as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, assim como os movimentos dos olhos e nas pernas, desta forma detectamos se há algum distúrbio do sono como, por exemplo, a apnéia do sono.
A máscara é escolhida de acordo o perfil da face, cabeça, cabelo e através da avaliação das estruturas orofaciais; portanto existe um tamanho e tipo certo para cada paciente. Elas podem ser orais, nasais ou oronasais.